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sábado, 17 de janeiro de 2009

A melhor época

As vezes eu sinto como se alguma coisa estivesse bem diferente, mas eu prefiro acreditar que isso é só coisa da minha imaginação.
Hoje eu limpei gavetas, mexi nos livros e coloquei pra fora o que já não me servia mais, o sentimento de que alguma coisa foi perdida, de que as lembranças foram junto com o lixo jogado para fora, o passado me marcou demais, a infância pura e onde tudo tinha graça, os aniversário, os natais as festas de ano novo, eita datas boas, esperadas e curtidas com a maior intensidade possível. Agora tudo não tem a mesma freqüência, aquele auge de felicidade quando o momento acontecia. Aii!!, como era bom ganhar presentes, sentar no chão e passar tardes falando e brincando como se não existisse mais nada no mundo alem de mim e o meu universo, trocar, carregar, balançar, fazer dormir as bonecas das quais criavam vida quando se tornavam a Bianca, a Tamires, a Fernanda, os nomes mais usados por mim para colocar nas minhas bonecas. E os dias em que a paciência estava favorecida e eu montava a casa toda da Barbie, levava horas colocando as pecinhas minúsculas pra depois de alguns minutos já estar enjoada e resolver guardar tudo.
E não pensem que naquela época o espírito de adulto já não floria sim ele já se fazia presente em mim, pois eu queria ser secretária, professora, farmacêutica, médica, e ate vendedora ambulante, eu já fui, no meu mundo fictício claro.
Muitas coisas na época de criança tinham muito mais vivacidade do que atualmente, as idas ao shopping ou fazer compra momentos esses dos quais eu colocava os meus mais bonitos vestidinhos e sapatos, sim naquela época eu usava e amava vestido, se fosse colorido e cor de rosa, melhor ainda. E quando ia chegando perto do aniversário, do dia das crianças e do natal, eu passava horas olhando as revistinhas das lojas de brinquedos, só para escolher qual eu ia pedir.
As brincadeiras na rua: mãe da rua, stop, piquenique, pega-pega, esconde-esconde, policia e ladrão, uma infinidades de brincadeiras, folias que faziam ate quando eu era "café com leite", apesar de odiar, dos meus dias os mais felizes possíveis.
O colo da mãe, do pai, as brigas com o irmão, as idas na casa da minha tia, as brincadeiras com meus primos, a casa cheia de gente pra brinca, e eu sempre na casa das meninas depois da escola pra fazer aquela bagunça todas juntas.
Os meus aniversários, Ahhh, os meus aniversários, casa cheia, salgadinhos, pãozinho, tubaína, criançada, docinhos, tanque cheio de gelo e refrigerantes, parentes, amigos, conhecidos, e que festança, todo ano, lambada na vitrola e o rebolado na sala mesmo, a reunião era garantida e a alegria também.
Em cada etapa da vida existem momentos felizes, alguns não tão felizes assim, mais todos que ficam guardados tão bem em algum lugar que gente nunca esquece eles. Atualmente eu diria que a minha infância foi a época mais feliz da minha vida, apesar de que cada fase possui o seu mistério, o seu sabor e a sua alegria. Mas a infância é aquela mais inocente, mais pura, que a gente vive com mais intensidade, pois não se preocupa com nada, não pensa em nada, brinca, ri, faz coisas sem querer saber se amanhã estará igual a hoje apenas faz, conversa, chora na frente de todo mundo, dança, canta, pula, grita e não está nem ai pra quem esta olhando, na infância os atos por menores que sejam são sempre feitos como se fossem os últimos ou os únicos, o amanhã é só amanhã e o hoje?!. Ahhh O hoje..! Ele é vivido, revivido, porque quando crianças a gente não pensa a gente simplesmente Vive!


Até que enfim eu postei algo né?! hehe sim esse texto fui eu mesma quem fez. E na foto é eu e meu pai ^^.
beijoO0..comenta!